Sempre Simples

"A simplicidade é o último grau de sofisticação." Leonardo da Vinci.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Nova função social da mulher

Imagem  do site Mundo Mulheres
Interessante pensar nas mudanças sociais que ocorreram no papel que a mulher desempenha na sociedade. Partindo da crença de que Deus criou o homem e a mulher, fico a pensar: o que Deus desejou ao criá-los, para que (homem e mulher) vivessem harmoniosamente na terra?

Com certeza a mulher não foi feita para ser humilhada, maltratada e nem desconsiderada por uma sociedade machista. Longe disso... Mas também acredito que a mulher não foi criada para carregar nas costas toda a sobrecarga que a sociedade moderna tem lhe imputado. 

Será mesmo que a mulher achava que suas tarefas do lar eram poucas e que lhe sobrava um tempo ocioso? Que tempo era esse? Oito horas diárias, que poderiam muito bem servir para ocupar uma outra função? 

Ah, não creio que tenha sido desse modo... Um lar e uma família para ser bem cuidados requer tempo e dedicação. Talvez o tempo ocioso, que nem era assim tão ocioso, mas que servia para tricotar, fazer crochê, bordar, visitar crianças nos orfanatos, frequentar o clube de mães da igreja, ir à reuniões de pais na escola dos filhos, entre outras coisas, que ao longo do tempo foram se perdendo, não eram com certeza oito horas por dia. 

O que aconteceu com essa sociedade, a qual o homem (não generalizando) não consegue mais suprir sozinho as necessidades de uma casa, de uma família? 

Muitas mulheres têm precisado sair de casa para ajudar a prover o sustento do lar. Errado? Não. Hoje, o que tem sido estranho é uma mulher intitular-se como "do lar". Termo ultrapassado e de conotação humilhante para a mulher moderna. Não é errado que uma mulher se case e precise trabalhar fora. Muitas até conseguem arcar com tudo muito bem. Até porque o homem também se vê pressionado a colaborar com o que antes era apenas obrigação feminina: os cuidados da casa. Ela ajuda na condição financeira da família e ele ajuda na manutenção e organização da casa. Então, tudo bem? 

Não é simples assim... O corpo e a mente humana sofrem as pressões diárias e reclamam de cansaço. Se homem e mulher trabalharam fora e os dois têm que cuidar dos afazeres de casa, alguém pode se dar ao direito de se sentir cansado?

Há mulheres que não gostam de serviços domésticos e preferem trabalhar fora e pagar uma ajudante para cuidar de sua casa. Uma espécie de troca de posto. Muito bem, nada errado nisso também. Ninguém é obrigado(a) a gostar disso ou daquilo. Mas será que antigamente todas as mulheres gostavam de ser donas de casa? Não, elas aprendiam ser donas de casa. 

Antigamente as meninas, desde muito cedo, iam sendo inseridas na rotina doméstica e acabavam por praticar as tarefas, acostumando-se. E quando se tornavam jovens estavam aptas a se casar e tomar conta de uma casa. Era um processo quase que natural. Mas hoje as jovens são orientadas a estudar, fazer cursos extras, academia, etc... Não lhes sobra tempo para ficar em casa, por isso não se "acostumam" com os afazeres domésticos. Além de não verem suas mães em casa exercendo essas tarefas. Não recebem mais o estímulo e o exemplo das meninas de outrora.

Os depoimentos de mulheres que conseguem conduzir muito bem suas vidas nos moldes da sociedade moderna é muito importante para dar sequência a essa reflexão. Como conseguem? O que fazem? O que deixam de fazer? Vale a pena, então, assumir a nova função social da mulher na sociedade?

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui seu comentário, será um prazer recebê-lo.